Gestores atribuem queda brusca aos investimentos em leitos, modelo de isolamento social e estratégia de testagem
Taxa de ocupação de leitos de UTIs públicos exclusivos para Covid-19 chega a 39%, em Aparecida. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado pelo município na última quinta-feira (29). Há quatro dias, no dia 25, índice registrava ocupação de 64%. Gestores atribuem queda brusca aos investimentos em leitos, modelo de isolamento social e estratégia de testagem.
No início da semana, Aparecida registrou taxa de ocupação de 54% nos leitos exclusivos para Covid-19 da rede municipal. A marca alcançada já havia sido o menor índice de ocupação da rede municipal desde o mês de fevereiro.
No dia 1° de março, a taxa de ocupação dos leitos exclusivos para Covid-19 estava em 86% na rede pública e 100% na rede privada. No dia 14 do mesmo mês, a taxa de ocupação chegou a 99% na rede pública, uma das maiores ocupações de leitos no período.
Oscilação
Durante todo mês de março, a taxa de ocupação dos leitos de UTI variou entre 84% e 99%. Apenas no último dia do mês, no dia 31 de março, a ocupação das UTIs exclusivas para Covid-19 ficou abaixo de 80%. O modelo de escalonamento regional em Aparecida foi reimplantado em condição de risco moderado de transmissão (cenário laranja) no dia 15 de março.
O secretário de saúde do município, Alessandro Magalhães, atribui a diminuição de ocupação dos leitos de UTIs do município a uma série de medidas que executadas pela atual gestão. “Além do isolamento social intermitente por escalonamento regional, ampliamos os leitos hospitalares também durante a esta onda da Covid-19 e intensificamos a estratégia de testagem em massa e monitoramentos dos casos ativos para cortar a cadeia de transmissão do vírus”, pontua o titular da pasta.
De acordo com a Prefeitura de Aparecida, a rede municipal de atenção à saúde conta com 352 leitos hospitalares, sendo 176 UTIs. Em relação a testagem em massa, mencionada pelo secretário, a cidade realizou mais de 257 mil testes RT-PCR.
