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Câmara aprova novo Plano Diretor de Goiânia

Projeto foi aprovado em segunda e última votação e segue para sanção do prefeito. Entre as principais mudanças estão a criação de polos econômicos e a limitação da altura de edifícios.

A Câmara Municipal aprovou nesta quinta-feira (3) o novo Plano Diretor de Goiânia. Entre as principais mudanças estão a criação de polos econômicos e a limitação da altura de edifícios. O projeto foi aprovado em segunda e última votação.

Dos 35 vereadores, apenas seis votaram contra ao projeto e outros três não compareceram à votação. A Câmara informou que tem 10 dias úteis para finalizar o texto que foi aprovado. Após isso, ele seguirá para a sanção do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).

De acordo com a relatora, Sabrina Garcez (PSD), entre as mudanças no projeto original, foi criado um limitador de altura para novos prédios em cada região. A ideia é que as novas construções sejam feitas em locais que já têm infraestrutura.

Estão nesta situação áreas como toda a Avenida T-63, o Setor Alto da Glória e partes do Marista, Vila Redenção e Jardim Goiás.

O projeto cria ainda mais arranjos produtivos locais e polo econômicos. Em destaque, ao agronegócio da Avenida Castelo Branco, atacadistas de Campinas e a moda goiana. Outros dois pontos são a criação de um programa de regularização de áreas públicas e da outorga onerosa de alteração.

Discussão

Os vereadores Mauro Rubem (PT) e Aava Santiago (PSDB) apresentaram emendas ao projeto, mas todas foram rejeitadas pela maioria. Durante a votação, Mauro ainda tentou um pedido de vista, para evitar o que chamou de “aprovação sem debate com a sociedade e em desfavor da população”, porém não obteve apoio dos colegas.

Os vereadores que votaram contra o projeto (veja lista abaixo) destacaram, após a votação, que o erro cometido com o Código Tributário teria se repetido com o Plano Diretor. “No futuro, que não venham vereadores se dizerem enganados, vestidos de palhaços, colocando a Câmara em posição de chacota em veículos nacionais de imprensa”, afirmou Aava.

Alguns dos pontos mais criticados pelos vereadores contrários ao projeto são:

  • Ausência de ações em prol da moradia popular;
  • Falta de obrigatoriedade de preservação de metade da área de reserva legal, quando o imóvel da zona rural passar a integrar a macrozona urbana;
  • Descontrole da densidade habitacional da macrozona construída;
  • Falta de percentual em novos loteamentos para áreas públicas municipais e áreas verdes.

Veja os votos do Plano Diretor

A favor

  • Anselmo Pereira (MDB)
  • Bruno Diniz (PRTB)
  • Cabo Senna (Patriota)
  • Clécio Alves (MDB)
  • Edgar Duarte (PMB)
  • Gabriela Rodar (DC)
  • Geverson Abel (Avante)
  • Henrique Alves (MDB)
  • Isaias Ribeiro (Republicanos)
  • Izídio Alves (MDB)
  • Juarez Lopes (PDT)
  • Kleybe Morais (MDB)
  • Leandro Sena (Republicanos)
  • Leia Klebia (PSC)
  • Leo José (PTB)
  • Luciula do Recanto (PSD)
  • Pastor Wilson (PMB)
  • Paulo Henrique da Farmácia (PTC)
  • Pedro Azulão Jr (PSB)
  • Raphael da Saúde (DC)
  • Ronilson Reis (Podemos)
  • Sabrina Garcêz (PSD)
  • Sandes Júnior (PP)
  • Thialu Guiotti (Avante)
  • Willian Veloso (PL)

Contra

  • Anderson Sales Bokão (DEM)
  • Aava Santiago (PSDB)
  • Lucas Kitão (PSL)
  • Mauro Rubem (PT)
  • Marlon Teixeira (Cidadania)
  • Santana Gomes (PRTB)

Não vota (presidente)

  • Romário Policarpo (Patriota)

Ausentes

  • Dr Gian (MDB)
  • Sargento Novandir (sem partido)
  • Joãozinho Guimarães (SDD)