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Pirâmide: golpes envolvendo apostas esportivas ganham as redes sociais

Promessas de ganhos surreais, com retornos de até 2.400%, acompanhadas de uma lábia convincente e afirmações de “dinheiro certo”. Os “cálculos são muito precisos e estudados”. Além disso, o jeito de apostar é simples: basta investir uma quantia em dinheiro que é administrada pelo “cabeça”, responsável pela aposta, e contar que o bilhete sugerido será o “premiado”. Isso significa que o time sugerido no palpite irá ganhar com aquele placar escolhido e o apostador assim ganhará dinheiro. Quem dera se fosse tão fácil.  

Por uma semana, o Jornal Opção se infiltrou em grupos de redes sociais, como Facebook e WhatsApp, e acompanhou o esquema de pirâmide envolvendo jogos de azar em todo país. Se passando por um apostador iniciante, o repórter chegou a negociar com pelo menos seis criminosos de distintos lugares, como Goiás, Bahia, Piauí, São Paulo, Pará e até do exterior. 

Com um poder de convencimento que impressiona, em todos os casos, o modo de aplicar o golpe foi praticamente o mesmo: o repórter teria que dar uma quantia em dinheiro (o mínimo é R$ 2) é escolher um dos palpites apresentados pelos criminosos, que segundo eles, tem 95% de chances de ser premiado. O retorno, porém, pode variar, a depender do valor dado ao estelionatário.