
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), divulgou nesta segunda-feira (10/3) que a capital registrou 4.745 casos de doenças respiratórias neste ano. Segundo a pasta, as síndromes mais comuns são influenza, bronquiolite, pneumonia e covid-19.
“O aumento de infecções das vias aéreas superiores com a volta às aulas e o período pós-carnaval, além do avanço da dengue, pressiona a rede de saúde”, afirma o titular da SMS, Luiz Pellizzer.
Por isso, a secretaria alerta para a importância da vacinação contra covid-19 e influenza, que previne o desenvolvimento de formas graves das doenças, além do cadastramento das crianças que tem direito a receber medicação gratuita contra bronquiolite pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“A cobertura vacinal dessas doenças tem uma curva decrescente e sabemos que a evolução das doenças respiratórias no público pediátrico é muito mais rápida, com maiores chances de agravamento do quadro clínico”, pontua o médico e assessor técnico da SMS, Frank Cardoso.
Segundo a SMS, Goiânia tem 15 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) confirmados em 2025, a maioria de idosos (7) e crianças menores de um ano de idade (3). A principal causa de doenças respiratórias em crianças menores de dois anos é a infecção por vírus sincicial respiratório (VSR), enquanto em crianças de 2 a 14 anos prevalecem as infecções por rinovírus. Já entre os idosos, os maiores índices de contaminação são por covid-19.
Cuidados
De acordo com médicos da SMS, medidas simples podem evitar a disseminação de agentes patógenos que causam síndromes respiratórias como vírus, bactérias e fungos. “É essencial higienizar corretamente as mãos várias vezes ao dia, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar e evitar o contato com pessoas sintomáticas”, explica Frank Cardoso.
A SMS recomenda ainda evitar aglomerações, usar álcool em gel, evitar o compartilhamento de objetos pessoais e utilizar máscaras de proteção facial ao visitar crianças menores de 2 anos. Segundo o Ministério da Saúde, oito dos 11 estados que compõem as regiões norte e centro-oeste, incluindo Goiás, estão em nível de risco/alerta por SRAG.