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Goiás começa a aplicar dose de reforço em idosos que vivem em abrigos a partir da próxima semana, diz Caiado

Eles receberão doses da Pfizer. Medida foi motivada pelo aumento de casos de Covid-19 em pessoas desse grupo mesmo após as duas etapas de imunização.

O governador Ronaldo Caiado anunciou nesta quarta-feira (25) que o estado vai começar a aplicar doses de reforço em idosos que vivem em abrigos de Goiás. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, serão aplicadas doses da Pfizer em pessoas desse grupo que receberam as duas doses da CoronaVac.

“Vamos começar pelo idosos porque, segundo dados aqui do estado de Goiás, é visível o aumento de internação nesse grupo a partir do mês de julho. Tanto de internação quanto de óbito”, disse a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim.

O Ministério da Saúde anunciou a aplicação da dose de reforço será oferecida para todo o país e que as doses devem ser enviadas a partir do dia 15 de setembro.

Ao G1, a SES disse que as doses devem ser destinadas à dose extra para idosos institucionalizados que já tiverem recebido a segunda dose da Coronavac e em seguida, conforme ordem descrescente de idade.

A secretaria disse ainda que a aplicação será iniciada na próxima semana, conforme avaliação da localização das instituições nos municípios que abriguem pessoas idosas que já foram contempladas com as duas doses da CoronaVac. Apesar disso, a SES não especificou o dia em que a vacinação de reforço será iniciada.

Caiado anunciou que, após a aplicação em pessoas que moram em instituições de longa permanência, “vamos vacinar com essa dose extra por ordem decrescente de idade”.

Goiânia informou que já tem um planejamento de como será feito a aplicação das doses, mas depende da confirmação da chegada delas para estabelecer o calendário e divulgar os detalhes.

Orientações

O Ministério da Saúde orientou a aplicar o reforço preferencialmente com Pfizer, mas também poderão ser utilizadas a vacina da AstraZeneca e Janssen. O público-alvo são idosos com mais de 70 anos e pessoas com baixa imunidade (imunossuprimidos).

A dose de reforço é indicada para os idosos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses. No caso dos imunossuprimidos, eles devem esperar 28 dias após a segunda dose.

Os pacientes “imunossuprimidos” incluem por exemplo, pessoas com câncer, pessoas vivendo com HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetíveis a infecções.