Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil de Boituva, no interior de São Paulo, para investigar o que causou a morte da sargento do exército Bruna Ploner, em um salto de paraquedas realizada pela militar e atleta, que tinha 33 anos. Saltadora experiente que já havia atuado como instrutora, Ploner integrava o Programa de Atletas de Alto Rendimento do exército, ligado à Comissão de Desportos da corporação, e faleceu em acidente ocorrido na hora do pouso, após salto realizado no Centro Nacional de Paraquedismo, no dia 24 de abril: seu corpo foi velado em São Caetano do Sul, e sepultado no Cemitério Baeta Neves, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, no dia 26.
A sargento do exército Bruna Ploner, falecida em queda de paraquedas
O acidente foi registrado em vídeo por uma câmera de segurança, que mostra o momento da queda da atleta. Segundo especialistas escutados por reportagem do G1, o registro sugere um erro técnico de Ploner no momento do pouso como provável causa. Durante o salto, a atleta teria cumprido corretamente todos os procedimentos, abrindo o paraquedas do tipo “belly fly” – menor e de alta performance, adequado ao tipo de salto que ela realizava – no momento certo, a 4 mil pés de altura. Na hora da aterrisagem, porém, ela teria realizado um movimento importante em uma altitude menor do que a devida para um pouso seguro.