Uma clínica de recuperação instalada em Hidrolânia, Região Metropolitana de Goiânia, foi interdidata nesta sexta-feira (23/2) após denúncia de maus-tratos contra internos. De acordo com informações da Polícia Civil, 30 pacientes estavam no local em extrema precaridade e em violação de direitos fundamentais.
Ainda conforme a polícia, a denúncia de maus-tratos e uso de medicamentos controlados sem receita médica já havia sido corroborada, no dia 2 de fevereiro, pela fiscalização feita pelo departamento de Vigilância Sanitária da Prefeitura de Hidrolândia no local, que compareceu ao estabelecimento e verificou a inexistência de alvará de vigilância sanitária e de demais laudos necessários para o exercício da atividade, o que motivou a interdição do local.
No entanto, mesmo interditada a clínica continuava em pleno funcionamento, o que culminou com a representação da autoridade policial pela busca e apreensão. A operação contou com a participação da Vigilância Sanitária Estadual, da Polícia Militar de Goiás, do Corpo de Bombeiros Militar Goiás, o qual disponibilizou uma viatura ambulância com UTI, além do Poder Executivo municipal que disponibilizou toda a estrutura da Assistência Social para acolhimento e entrega dos dependentes químicos.
